NAS....

Nas longas noites de Inverno Cobertas e molhadas de ódio, Consumiu o papel o seu rancor. Em longos dias de enublada dor Construi com a mais agradavel Das mascaras sorridentes, A aversão ao tudo das gentes. Chorava do luto da alma, Cobria de luto as vestes. Há muito que perdera a calma, Das imaculadas crianças Cobertas de doces esperanças. Há muito que perdera o sonho Na floresta de seu negro fado, Nas tristes canções do poeta Pelo coração arruinado.

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