É TEMPO DE DIZER ADEUS


Eu estou em silêncio,

Fiquei muda e não consigo mais falar com meus dedos.

Seu amor me consome...

Estou amando você e é só.

E não posso ser amada.

Estou sozinha,

Impaciente

Infeliz.

Só.

Eu quero estender a mão e tocar a sua.

Mas estou sozinha.

Impaciente.

E em minha mente eu o vejo, o sinto.

Meus poderes me sufocam e torturam.

Estou batendo na porta, mas você.

Não abre, deixe-me entrar.

Sair da chuva da solidão.



Eu quero entrar e beijar você, correr para seus braços e chamá-lo de meu amor.

São sonhos.

São ilusões.

Estou sozinha na chuva e você voa para o ninho onde já existe um “alguém”.

Ela o tem por inteiro e eu vivo de restos de belas lembranças.

E eu continuo batendo na porta pedindo para entrar.

Você me deu as costas e finge que está tudo bem.

Mas eu sei, eu vejo com os olhos de meu coração que você sente.

Que você sente.

Sente meu amor.

Eu queria estender a mão e te tocar, sentir suas mãos se fechar sobre a minha.

Eu nada sou, além da janela que você fecha.

Eu preciso partir, mas não tenho forças.

Escorrego pela porta e choro sozinha.

Eu estou aqui, abra a porta.

Abra a janela.

Abra seu coração para eu entrar.

Um comentário:

Håkan Dahlström disse...

Wish I understood spanish. I think you have something to say...

http://blog.dahlstroms.com